O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) vai remunerar os proprietários rurais que promoverem ações de recuperação ambiental
Entre os dias 25 de maio e 25 de julho, os proprietários rurais interessados em receber o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) podem se inscrever no site da Fundação Renova. O PSA visa remunerar os produtores que apoiarem e estimularem os projetos de recuperação ambiental em suas propriedades por meio de um incentivo que pode chegar a R$ 252,00 por hectare/ano.
O edital contempla as propriedades localizadas em regiões dos municípios de Colatina, Pancas e Marilândia, no Espírito Santo; e de Periquito, Governador Valadares, Galileia e Coimbra, em Minas Gerais. Podem se inscrever no edital os proprietários de terra que desejam recuperar nascentes e outras Áreas de Preservação Permanente (APPs) localizadas no imóvel.
A adesão do proprietário ao PSA é voluntária. A Fundação Renova vai fornecer todos os insumos necessários para os projetos de recuperação ambiental, além de prestar assistência técnica e apoiar a entrada da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Ao produtor, cabe a vistoria das áreas contempladas pelo programa, o combate de formigas cortadeiras e a confecção e manutenção de cercas por um prazo de cinco anos.
O plantio de espécies florestais nativas e a implementação de projetos de conservação do solo e água em áreas produtivas são algumas das medidas previstas no edital. Com essas ações, o programa pretende, principalmente, aumentar a infiltração de água no solo, ampliar a biodiversidade da região e diminuir os processos erosivos.
Para saber mais detalhes, confira o edital completo aqui.
Sobre os programas da Fundação Renova
O PSA é uma ferramenta escolhida pelo Comitê Interfederativo para apoiar e estimular as iniciativas de recuperação de florestas nativas e medidas de conservação do solo em propriedades rurais atendidas pelos programas de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente e Recuperação de Nascentes. O objetivo dos projetos é recuperar, em 10 anos, 40 mil hectares de APPs e cinco mil nascentes na bacia do rio Doce.