MANEJO DE REJEITOS

A BUSCA PELA MELHOR SOLUÇÃO TÉCNICA

Workshop de Manejo de Rejeitos teve transmissão em tempo real no site da Fundação Renova
(Arquivo Fundação Renova)

Os rejeitos que ainda estão depositados nas calhas e nas margens dos rios foram repetidamente analisados e considerados não tóxicos em estudos realizados pela Samarco em conjunto com agências governamentais. Essa é uma importante conclusão para orientar as próximas decisões sobre quais medidas devem ser tomadas. Outras questões ainda devem ser respondidas por especialistas: Como tratar o rejeito de minério de ferro acumulado no leito do rio Doce? Quais as soluções viáveis do ponto de vista ambiental, social, técnico e temporal? Para buscar conhecimento diante desse desafio, realizamos três eventos no início de 2017, com a participação de órgãos ambientais, Ministério Público, consultores e especialistas. Participaram do último workshop, em 13 de março: Ministério Público Federal, Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Águas (ANA), Projeto Tamar-ICMBio, Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce, Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Instituto Estadual de Florestas, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (IEMA), Secretaria do Trabalho e Ação Social do Espírito Santo, Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo e Secretaria da Saúde do Espírito Santo.

Manejo de rejeitos

O primeiro trabalho de recuperação dos rios esteve concentrado na reconformação das calhas (Arquivo Fundação Renova)

Com a contribuição de todos, construímos diretrizes, conceitos, métodos, técnicas, governança e ferramenta para a tomada de decisão para definir a melhor forma de manejo em cada trecho do rio. Enquanto definimos essa solução, temos avançado em outras frentes de trabalho:

Caracterização geoquímica e geomorfológica do rejeito

Identificação, priorização e estabilização do rejeito

Remoção do rejeito nas margens dos rios Gualaxo do Norte e Carmo

Reconformação de calhas e controle da erosão de áreas prioritárias

67 afluentes recuperados, de um total de 101 mapeados