SAÚDE E BEM-ESTAR
PROGRAMAS ENVOLVIDOS:
5: Proteção social / 14: Saúde física e mental da população impactada
PROGRAMAS ENVOLVIDOS:
5: Proteção social / 14: Saúde física e mental da população impactada
O Relato de Atividades da Fundação Renova é construído coletivamente para que seja o mais completo e realista possível. Por isso, para nós, é muito importante ouvir as sugestões e opiniões de todos. Quando quiser deixar um comentário, clique no ícone laranja ao lado do texto.
FORTALECER AS ESTRUTURAS DOS MUNICÍPIOS
Uma parte muito importante das ações de assistência às pessoas é a garantia de acesso aos cuidados com a saúde. Nosso trabalho tem sido o de fortalecer as estruturas municipais existentes, tanto no atendimento clínico quanto no de proteção social, que inclui apoio psicológico, psiquiátrico e de assistência social. As ações emergenciais prosseguem até hoje, com a oferta de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras para o atendimento da população impactada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Isso também incluiu a compra de insumos e a disponibilização de carros para o atendimento das pessoas que não podem se deslocar de suas casas.
Uma nova fase tem início em 2017, quando as ações emergenciais começam a ser substituídas por outras mais estruturantes, como, por exemplo, a oferta de atendimentos especializados para idosos, jovens e adolescentes, e atividades de terapia ocupacional, pedido que surgiu do diálogo com a própria comunidade alojada em Mariana e no seu entorno.
Outra frente de trabalho é a realização de um estudo epidemiológico e toxicológico, que está em processo de definição do Termo de Referência para a contratação de uma consultoria especializada. Esse trabalho envolverá todo o território impactado e vai nos apontar a dimensão do impacto na saúde dessa extensa população e as medidas a serem adotadas.
BUSCA DE CONHECIMENTO
Dialogar e buscar a fronteira do conhecimento nos diversos temas complexos que temos de lidar. Foi com base nessas linhas de atuação que realizamos, nos dias 19 e 20 de janeiro de 2017, um painel interdisciplinar para debater a relação entre a febre amarela e as mudanças ecossistêmicas na bacia do rio Doce. Todo o encontro pôde ser acompanhado em tempo real, pelo site da Fundação Renova. Participaram cientistas e pesquisadores de ecologia, veterinária, ciências biológicas, microbiologia e biodiversidade. Especialistas avaliaram de que não há uma ligação conclusiva entre o rompimento da barragem e o surto de febre amarela.