Indicadores, como turbidez, pH e temperatura do ar serão monitorados a cada hora
O monitoramento qualitativo e quantitativo da água no trecho entre Mariana, em Minas Gerais, e o litoral capixaba é importante para a garantia da qualidade do recurso que chega à população. Por conta disso, três estações para monitoramento automático, instaladas entre a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) e o município de Sem-Peixe (MG), entram em operação nesta semana.
As medições serão feitas por meio de uma sonda automática que, a cada hora, transmitirá novas leituras, via satélite ou rede 3G, para um portal web, acessível às equipes envolvidas no monitoramento ambiental. Serão analisados diversos indicadores, como turbidez, pH, oxigênio dissolvido na água e, até mesmo, temperatura do ar.
O engenheiro de automação, Luiz Cláudio da Silva, conta que novas estações automáticas serão instaladas para otimizar o monitoramento da qualidade da água no rio Doce. “Estão previstos outros 19 pontos de avaliação, em diferentes localidades. Acreditamos que essa tecnologia favorecerá o trabalho das equipes de campo, visto que o acesso à informação será mais ágil e os resultados mais precisos”, conta.
O monitoramento automático está previsto no Plano de Monitoramento Quanti-Qualitativo Permanente, documento exigido pelo Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC).