A previsão é que todos os afluentes sejam recuperados até junho de 2017
Dos 101 afluentes dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce mapeados como impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, 60 passaram pelo processo de recuperação. O objetivo da ação é reduzir a turbidez e evitar que os sólidos sejam carreados para a água. A previsão é que o restante dos afluentes seja recuperado até junho de 2017.
O trabalho começou com os afluentes que mais comprometiam os rios principais. Depois da limpeza da vegetação morta disposta nos leitos e nas planícies do entorno, foi feita a retirada da pluma de turbidez do fundo e adequação dos terrenos nas laterais.
Uma das etapas do processo prevê a proteção das margens, com a construção de um tipo de encosta, chamada de talude, e a disposição de pedras em cada lado. As áreas também serão revestidas com uma biomanta formada por fibra de coco ou palha e revegetadas com sementes.
Esses elementos formarão uma proteção natural do solo para posterior plantio de plantas nativas. Além de prevenir a erosão, as ações de recuperação contribuem para o Plano de Ações para o Período Chuvoso, gerido pela Fundação Renova.