Iniciativa sustentável de geração de renda por meio da criação de abelhas sem ferrão é realizada com famílias das comunidades do Espírito Santo
Famílias das comunidades de Regência, Povoação, Areal e Entre Rios, em Linhares, no Espírito Santo, estão recebendo colmeias para criação de abelhas sem ferrão. A ação faz parte do Projeto de Meliponicultura na Foz do Rio Doce, iniciativa sustentável destinada à produção de mel e derivados, preservação das espécies e conservação da biodiversidade. O projeto conta com o apoio financeiro da Fundação Renova, que vai investir mais de R$1,7 milhão.
Para garantir a implantação das atividades, foi contratada uma consultoria para promover capacitações e realizar o acompanhamento das 64 famílias inscritas. O recebimento das colmeias está condicionado à participação no treinamento básico de Meliponicultura, iniciado em abril. Além de fundamentos teóricos de ecologia de abelhas sem ferrão, o curso oferece a parte prática de manejo das abelhas, cuidados com a manipulação, alimentação e multiplicação de colmeias.
Até o momento, 43 famílias concluíram o treinamento e estão habilitadas para o recebimento de até dez colmeias para iniciar as atividades de geração de renda. A previsão é de que elas sejam entregues até junho, após a conclusão das capacitações.
O analista de Programas Socioeconômicos da Fundação Renova, Kadio Aristide, explica que, além da venda do mel, as famílias também poderão ter renda por meio da comercialização dos subprodutos. “A cera é muito utilizada para uso medicinal e estético. Atualmente, o pólen desidratado, rico em nutrientes, também tem sido vendido como complemento nutricional”, diz Aristide.
Abelhas sem ferrão
A escolha das abelhas sem ferrão, diferentemente da apicultura, levou em consideração a vocação da região, o baixo custo de investimento na construção de um meliponário (coleção de colmeias de abelhas), a segurança dos produtores e a facilidade de manipulação. A produção também pode ser feita em área urbana, e o mel é considerado de excelente qualidade e de alto custo-benefício no mercado.
Cerca de 90% das espécies de árvores da Mata Atlântica dependem das abelhas sem ferrão para se reproduzirem, pois elas são responsáveis pela polinização. O mel das abelhas sem ferrão também está sendo valorizado pela gastronomia, pois tem mais acidez e nuances de aromas e sabor. Em um cenário de resgate e valorização de ingredientes brasileiros, os produtos das abelhas nativas foram adotados por grandes chefs e, gradativamente, vêm ganhando espaço na casa dos brasileiros.
Edivaldo Dantas
Como devo proceder para fazer este curso?
Dornélio Mori
Já existe um projeto iniciado pela AME-ES e sem motivos justo e inexplicável foi excluído a AME-ES e contratou outro grupo para dar continuidade no nosso projeto.
Juscelina Almeida Antunes
Incrível, achei excelente as abelhas sem ferrão pois fica fácil o manuseio.Estou encantada com esta renovação das abelhas.Espero fazer parte deste trabalho de extração do mel..
Oscar Salustiano
Quero investir na Abelha sem ferrão
Bruna oscarina schwambach
Sim muito interessante e tenho o interesse nesse projeto
Bruna oscarina schwambach
Minha tem um sítio em Ibituba beira rio eu nos temos muito interesse nesse projeto de criação de 🐝 sem ferrão ,eu li o projeto e achei muito interessante .
Maria José Vieira
Muito bacana esta iniciativa! Como participar? Vcs apoiam em outro estado MG, por exemplo? Como entrar em contato com vcs? Agradeco e aguardo. Obrigada!
Eva Maria Alves Araújo Moreira
Muito interessante, pena que não está localizado nas nascentes Tb.tenho um sítio em materlandia onde está uma das nascentes do Rio doce.
Rodrigo Vieira dos Santos
Tenho interesse de entrar nesse grupo como fasso pra entrar? ??
Tarcisio
Ha possibilidade de implantar em Barao de Cocais tenho grande interesse na preservacao e cuidado com a polinizaçao dessas ASF.Minha regiao faz parte da area que pode ser danificada por rompimento de barragem Sul Superior dacomunidade Socorro.Grato Tarcisio
Fundação Renova
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helder magno martins
quero participar, tenho umas mandaçaias.