Fundação Renova

Produtores rurais de Rio Casca ampliam faturamento e acesso ao mercado com o Projeto Feijão

Publicado em: 08/11/2021

Projeto Feijão , Território Calha do Rio Doce

Nos dois últimos anos, 32 famílias vêm participando de iniciativa criada para aperfeiçoamento do cultivo e da qualidade dos grãos

Agricultores familiares do município de Rio Casca (MG) alcançaram o faturamento de cerca de R$ 174 mil com a venda das safras de feijão nos dois últimos anos. Esses pequenos produtores participam do Projeto Feijão, iniciativa da Fundação Renova em parceria com a marca PINK do grupo DGH Foods, a Prefeitura Municipal de Rio Casca e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).

Participam do projeto 32 famílias de produtores das comunidades rurais de Rochedo, Córrego Preto e Leonel. Juntas, as safras de 2020 e 2021 totalizaram 686 sacas colhidas, cerca de 41 toneladas de feijão. Com sementes de qualidade superior, o feijão cultivado pelas famílias alcançou a classificação Tipo 1, mais valorizada pelo mercado, e o valor da saca também dobrou. Há, ainda, uma produção adicional que não é comercializada, sendo destinada à alimentação das próprias famílias envolvidas no projeto e reservada para cultivos futuros.

“No cenário atual, de economia em crise, pandemia e dificuldades para prover assistência técnica, é muito significativo alcançarmos a geração de renda superior a R$ 170 mil a essas famílias, que às vezes até perdiam ou vendiam seu feijão por valores irrisórios por dificuldades de acesso ao mercado”, diz André Mapa, analista de Economia e Inovação da Fundação Renova.

Próximas ações

Finalizada a segunda safra, a próxima ação será o apoio às comunidades na formalização de uma Associação de Produtores Rurais, o que permitirá desenvolver outras atividades produtivas e captar recursos para colocá-las em prática. A implementação de um banco de sementes, por meio do trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), já está em andamento nas comunidades.

 O projeto

Para o desenvolvimento do Projeto Feijão foi criado um plano de assistência técnica para melhoria do cultivo. A Emater-MG indicou as ações necessárias para corrigir a acidez da terra e incrementar a concentração de nutrientes.

Os agricultores também receberam da Fundação Renova sementes, adubo e o agrosilício, um “corretor” do solo, para o tratamento da terra antes do cultivo.

A abertura de mercado foi feita com a DGH Foods, que orientou a comunidade sobre as especificações para a venda do feijão e criou uma embalagem exclusiva para o produto, chamado de Cultivo do Bem, que leva também o selo Amigos do Rio Doce.

Para saber mais sobre o Projeto Feijão:

Produtores de Rio Casca recebem orientações para melhorar a produtividade de suas colheitas

Projeto dobra a produção de feijão e gera faturamento de R$ 114 mil para agricultores de comunidades de Rio Casca

 

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