Em relação a uma possível ligação entre ocorrências de febre amarela em Minas Gerais e o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG) ocorrido em novembro de 2015, a Fundação Renova esclarece que não teve acesso aos estudos da Fiocruz sobre o tema.
Entretanto, ciente da gravidade da questão, a Fundação irá mobilizar especialistas para promover um painel de debates em torno do assunto. Trata-se de uma fronteira de conhecimento e a Renova acredita que o avanço cientifico deve ser buscado, de forma compartilhada, em prol da coletividade, independentemente de uma possível relação entre os episódios atuais e o rompimento da barragem.
A Fundação entende que a restauração ambiental do rio Doce é uma situação de alta complexidade que exige um processo de recuperação continuado de médio/longo prazo que, para ter celeridade, deve ser conduzido conjuntamente com os órgãos ambientais e organizações da sociedade civil.
Fundação Renova
A Fundação Renova é uma instituição autônoma e independente que repara os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração, localizada em Mariana (MG). Entidade privada e sem fins lucrativos, a Renova foi constituída para garantir transparência, legitimidade e senso de urgência a um processo complexo e de longo prazo. Ela foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.