A ação penal relacionada ao rompimento da barragem de Fundão não tem qualquer relação com as medidas de reparação executadas pela entidade.
A Fundação Renova esclarece que a suspensão da ação penal relacionada ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, não tem qualquer relação com as medidas de reparação executadas pela entidade. São situações completamente distintas e todas as atividades e programas continuam sendo realizados normalmente pela Fundação Renova, que tem recursos assegurados para o pleno cumprimento de suas ações.
Até junho de 2017, foram desembolsados R$ 2,2 bilhões para ações de reparação e compensação relacionadas aos impactos gerados pelo rompimento da barragem de Fundão. A previsão é que a Fundação Renova aplique recursos da ordem R$ 4,4 bilhões nos três primeiros anos de atuação (2016, 2017 e 2018) na execução dos seus 42 programas e mais R$ 500 milhões para ações de saneamento e resíduos sólidos nos municípios impactados.
Até julho de 2017, mais de 200 mil pessoas foram atendidas nos programas de auxílio financeiro, indenização e antecipação. Os valores pagos em indenizações chegam a, aproximadamente, R$ 430 milhões.
A Fundação Renova é uma instituição autônoma, sem fins lucrativos, constituída para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, localizada em Mariana (MG). Foi criada a partir de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado entre Samarco, Vale, BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos, como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, entre outros.