Dados coletados contribuem para a tomada de decisões junto às autoridades competentes e empresas especializadas
O atual trabalho de monitoramento hídrico gerido pela Fundação Renova divide-se em duas frentes de atuação: monitoramento da água do Rio Doce e monitoramento marinho na região da foz do rio. O primeiro acontece semanalmente, por conta do período chuvoso. Já o segundo, ocorre diariamente e é realizado por laboratórios contratados pela instituição, que são responsáveis por coletar amostras de água e sedimentos para análises de parâmetros físico-químicos, metais dissolvidos e totais, dentre outros, de acordo com as determinações do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA).
O monitoramento hídrico contempla, principalmente, 115 pontos de amostragem, sendo 84 na Bacia do Rio Doce (Minas Gerais e Espírito Santo) e 31 no oceano (Espírito Santo), que se estendem por aproximadamente por 1.000 quilômetros. Até o dia 16 de dezembro, foram emitidos 87.669 laudos pelos laboratórios responsáveis por monitorar a qualidade da água e sedimentos. O número total de parâmetros analisados acumula mais de dois milhões de resultados.
Os laudos são enviados para a Agência Nacional da Água (ANA), Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) do Espírito Santo, Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ministério Público Federal (MPF), Ministérios Públicos do Estado de Minas Gerais e do Espírito Santo e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Minas Gerais.
SIMULADOS
No mês de novembro, a Fundação Renova coordenou dois simulados no cais de Coqueiral de Aracruz, no Espírito Santo, em parceria com a empresa Vitória Tugs, autorizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a prestar serviços marítimos nas regiões costeiras e portuárias do Espírito Santo e estados vizinhos.
O primeiro simulado aconteceu no dia 08 e teve como objetivo principal avaliar o plano de contingência em caso de derramamento de óleo das lanchas utilizadas no monitoramento marinho. O treinamento também contou com a participação da Bioagri Laboratórios. Já o simulado de homem ao mar, que avalia as medidas de segurança das operações de monitoramento de água marinha, aconteceu no dia 22 de novembro.
O monitoramento marinho atende à determinação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) para monitoramento de água e sedimentos da zona costeira da foz do rio Doce.