No início de outubro, foram veiculadas informações sobre a orientação de alteração do modelo de auditoria elaborado pela Ernst & Young para fiscalizar as ações de reparação, restauração e reconstrução das áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco.
A Fundação Renova esclarece que o Procedimento Operacional Padrão foi devidamente apresentado pela Ernst & Young. A proposta contempla auditoria de natureza finalística, por meio da asseguração do cumprimento do escopo acordado e do atendimento aos critérios e indicadores definidos para avaliação das entregas acordadas. Há uma questão de aprofundar o que se refere à responsabilidade técnica das obras executadas e à garantia da qualidade. Essa garantia, por lei, é de responsabilidade do executante da obra, cabendo à auditoria assegurar que os procedimentos e controles de qualidade foram seguidos pela Fundação e pelas empresas contratadas para execução dos programas do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC).
A Ernst & Young está revisando o procedimento operacional para deixar mais claras suas responsabilidades e o escopo da auditoria de natureza finalística para apresentação e validação com o Comitê Interfederativo Federal.