Roberto S. Waack, diretor-presidente da instituição, destacou o desafio de conectar os trabalhos de emergência com o futuro, sem deixar de lado a construção coletiva das soluções
As ações da Fundação Renova estiveram no foco do 17º Congresso Brasileiro de Mineração, parte da Exposição Internacional de Mineração (Exposibram 2017). No painel “Fundação Renova: o novo futuro da Bacia do Rio Doce”, Roberto S. Waack, diretor-presidente da instituição, apresentou o balanço das ações já executadas para reparação dos impactos socioeconômicos e socioambientais gerados pelo rompimento da barragem de Fundão.
Waack destacou que um dos grandes desafios da Fundação Renova é a conexão dos trabalhos de emergência com o futuro, sem deixar de lado a construção coletiva das soluções.
Para o secretário de estado adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Luiz Gomes Vieira, as ações têm que ser convergentes. Ele lembrou que a Secretaria integra o Comitê Interfederativo (CIF) e, em sua apresentação, aproveitou para mostrar os resultados dos trabalhos da Fundação Renova, como a revegetação e a conformação das margens de afluentes na região de Mariana (MG). Germano chamou a atenção também para a necessidade de conscientização de produtores rurais para o uso sustentável da terra.
O moderador do painel, Olavo Machado Júnior, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), ressaltou ainda a importância do bom senso observado nas relações entre o governo e a Renova. “Nenhum outro esforço seria tão producente quanto este modelo de gestão acordado para a reparação”, afirmou.