Fundação Renova promove o segundo workshop sobre o tema, que contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais, órgãos ambientais e acadêmicos
Dando continuidade ao processo de construção de um plano de manejo de rejeitos da bacia do rio Doce, a Fundação Renova realizou, nesta quinta-feira (23/02), na Fundação Dom Cabral (FDC), em Nova Lima (MG), a segunda etapa do workshop: “Manejo de Rejeitos: Como tratar o sedimento acumulado no leito do Rio Doce”. A iniciativa da Fundação reuniu representantes da sociedade, da academia e de órgãos ambientais, que trabalharam na continuidade da elaboração do documento.
Roberto Waack, diretor-presidente da instituição, reforçou que um dos aspectos mais importantes para a Fundação é a reflexão conjunta sobre o problema para que ele seja melhor caracterizado. Segundo ele, a entidade vem se consolidando como uma organização voltada para a construção de soluções conjuntas.
Durante o dia, os participantes foram divididos em grupos de trabalho compostos por profissionais das mais diversas áreas de conhecimento, como biologia, estudos do solo, química e geologia, entre outras. Marco Aurélio Carbone Carneiro, professor do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), falou sobre a troca de conhecimento ocorrida no workshop. “Participei de uma mesa que debateu o campo de ciência do solo como fator de reabilitação das áreas impactadas pelo rompimento. Minha expectativa é poder contribuir muito na construção deste importante documento”, afirma ele.
Estiveram presentes nesta segunda edição representantes da sociedade, da academia e dos órgãos ambientais nos debates, com a participação de representantes do Comitê da Bacia do Rio Doce (CBH-Doce), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de perito do Ministério Público Federal (MPF). A lista, desde a primeira edição, já conta com a presença de profissionais das câmaras técnicas do Comitê Interfederativo – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) e Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) -, da Fundação Dom Cabral (FDC), do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), das universidades federais de Lavras e Viçosa e Federal de Minas Gerais, além de consultores internacionais. Novos integrantes serão incluídos à medida que os trabalhos forem desenvolvidos.
A entrega do plano de manejo de rejeitos da bacia do rio Doce está prevista para março, quando será avaliado pelos órgãos ambientais Semad, IEMA e Ibama.
Como na primeira edição, o workshop “Manejo de Rejeitos: Como tratar o sedimento acumulado no leito do Rio Doce” contou com uma cobertura em tempo real pelo site da Fundação. Clique aqui e veja.