Ações de sociabilidade e memória estão previstas para todo o ano, com o objetivo de gerar e fortalecer os vínculos entre os moradores e com o reassentamento.
Com o avanço das obras do reassentamento, ações que estimulam a reterritorialização da comunidade estão sendo executadas, como a celebração de missas e atividades culturais para as crianças. As iniciativas são conduzidas pela Fundação Renova, em cooperação com a Unesco. Nos últimos meses, foram realizadas atividades de sociabilidade e agroecologia, incluindo uma feira de troca de mudas com oficina sobre cuidados com hortas.
O trabalho é realizado em oito eixos, incluindo ações voltadas para reparação e salvaguarda do patrimônio, culturas tradicionais, registro de memória, educação patrimonial, formação artística e cultural, ecologia, esporte e lazer. Segundo Marcus Nogueira, Especialista Social de Reassentamento da Fundação Renova, à medida que casas e bens coletivos são concluídos e moldam a paisagem de um novo território, o sentimento de ocupação da área vai ficando cada vez mais latente do discurso comunitário. “O desejo de retomar os modos de vida e reinaugurar, no novo território, suas formas de viver nos traz o dever e a oportunidade de fomentar essas ações de reterritorialização, por meio de atividades de transição e engajamento das famílias”, conta.
Iniciativas
Desde fevereiro, estão sendo realizadas missas na quadra da Escola Municipal de Bento Rodrigues. A pedido das famílias, as celebrações vão acontecer no local sempre no quarto domingo do mês. A escola também recebeu 50 crianças para uma manhã cultural, com uma programação que contou com sessão de cinema, oficinas com brincadeiras tradicionais e cantigas de roda.
“A proposta é estimular a apropriação dos reassentamentos coletivos pelas comunidades por meio da reterritorialização de suas manifestações culturais, conforme seus modos de vida expressos nos calendários de celebrações, rituais cotidianos e ofícios”, afirma Rondelly Cavulla, especialista de Educação, Cultura e Turismo da Fundação Renova.
Para as crianças, o processo inclui momentos de diversão para a retomada, após o período de isolamento social devido à pandemia da Covid-19. A moradora da comunidade, Ana Paula Ferreira, pôde perceber isso com a participação do seu filho. “Como mãe, acho que precisamos de mais momentos assim para as crianças. Nessa atividade, mesmo com todas as restrições e cuidados para prevenir a Covid-19, vi que meu filho e outras crianças também se divertiram muito”, comenta.
Neuza Maria
Tudo que for feito em favor dessa comunidade, será muito bem vindo!Sei que não apagará o trauma que sofreu,mas trará alento e bem estar.Poderá sonhar novamente! VIDA que SEGUE!!!
Fundação Renova
Olá, Neuza. Gostaríamos de esclarecer que fomos criados, em 2016, para implementar os programas de reparação e compensação da bacia do Rio Doce, estabelecidos no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado pela Samarco, Vale, BHP e Governos Federais de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Trabalhamos para reparar e compensar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. Estamos desenvolvendo diversas ações, por meio de 42 programas, voltadas às pessoas e comunidades atingidas em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Até o momento, R$ 20,83 bilhões foram destinados para ações de reparação e compensação, e R$ 9,36 bilhões pagos em indenizações e auxílios financeiros para cerca de 373,3 mil pessoas.
Você pode acompanhar sobre as ações em nosso site: https://www.fundacaorenova.org/dadosdareparacao/.
Nilza Maria Fátima dos Santos
.Vi a água barrenta chegando em 2015 estava no distrito de Derribadinha,foi muito triste ver os peixes morrendo
Fundação Renova
Olá, Nilza. Entendemos as suas observações. Gostaríamos de esclarecer que fomos criados, em 2016, para implementar os programas de reparação e compensação da bacia do Rio Doce, estabelecidos no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado pela Samarco, Vale, BHP e Governos Federais de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Trabalhamos para reparar e compensar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. Estamos desenvolvendo diversas ações, por meio de 42 programas, voltadas às pessoas e comunidades atingidas em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Até o momento, R$ 21,41 bilhões foram destinados para ações de reparação e compensação, e R$ 9,74 bilhões pagos em indenizações e auxílios financeiros para cerca de 376,2 mil pessoas.
Você pode acompanhar sobre as ações em nosso site: https://www.fundacaorenova.org/dadosdareparacao/.
Creusa Maria de Souza
Acredito e apoio este projeto fundação RENOVA.
POIS a vida está em primeiro lugar.
Desejo força e sucesso na sua caminhada.
Fundação Renova
Agradecemos o apoio, Creusa!