Com extensão de 35 km, a obra terá um investimento aproximado de R$ 155 milhões e geração de 770 empregos (diretos e indiretos)
Começou nesta sexta-feira, 13 de julho, a supressão vegetal do córrego do Figueirinha, perímetro urbano de Governador Valadares (MG). Essa ação marca o início da construção da adutora que vai funcionar como fonte alternativa de captação de água para a cidade do Vale do Rio Doce.
O prefeito André Merlo ressaltou a importância deste dia para Governador Valadares: “Apesar de termos toda a tranquilidade de saber que a água do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Valadares é totalmente potável, é um desejo da população ter uma nova captação na cidade. Isso é de extrema importância para termos uma alternativa, caso necessário. Sabemos que a obra é demorada, mas agora vamos continuar acompanhando todo o processo.”.
A topografia da área, prevista para ser iniciada em setembro de 2018, será antecipada e também começa em julho. O trabalho de topografia consiste em avaliar as dimensões e condições da região e demarcar onde tubos da adutora também serão instalados. Ao todo, serão 37 mil metros de tubos com 900 milímetros de diâmetro.
Em junho deste ano, a Vila Mariana, bairro que abrigará os primeiros tubos da adutora, recebeu uma equipe de limpeza da Prefeitura, que abriu espaço para o trabalho da topografia. Além da Vila Mariana e Santa Terezinha, os bairros Santa Rita, Centro e a Vila Isa também receberão tubos da adutora que vai abastecer as suas respectivas Estações de Tratamento de Água (ETAs).
O engenheiro responsável e líder da obra da adutora, Flávio Pires, afirma que tudo segue dentro do programado: “Nós estamos com o andamento da obra dentro do prazo e sem interrupções até o momento. Agora, o trabalho se concentra em um trecho de perímetro urbano de Valadares, com a supressão vegetal e topografia”.
Nos meses de maio e junho, houve o desenvolvimento dos projetos para apresentação ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ajuste do projeto com as interfaces no leito da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), como estruturas existentes para comunicação e automação (cabos de controle e fibra ótica, por exemplo).
Ainda em julho serão fechados os principais contratos de serviços e de fornecimento de tubos, para que a partir de agosto o processo de mobilização e a instalação dos tubos sejam iniciados.
Com a estimativa de geração de 770 empregos diretos e indiretos e um custo de R$ 155 milhões, a obra deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2021.