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Coleta de sementes e produção de mudas são aliadas na restauração florestal na bacia do rio Doce

Publicado em: 18/10/2024

Restauração Florestal

Comunidades locais e parceiros participam da recuperação das áreas degradadas. 

A restauração florestal na bacia do Rio Doce avança com o apoio de comunidades e parceiros, que atuam na coleta de sementes e produção de mudas nativas da Mata Atlântica. O projeto visa recuperar áreas degradadas em Minas Gerais e Espírito Santo, impulsionar a recomposição da vegetação e a preservação dos mananciais que abastecem a região.

A iniciativa integra a Rede Rio Doce de Sementes e Mudas, formada por 53 núcleos coletores em comunidades quilombolas, indígenas, assentamentos de reforma agrária, ONGs e unidades de conservação. Mais de 1,3 mil coletores receberam capacitação técnica e insumos para o trabalho, promovendo a recuperação ambiental e gerando impacto socioeconômico positivo.

Importância do projeto

A coleta de sementes e a produção de mudas são essenciais para restaurar Áreas de Preservação Permanente (APP) e nascentes, cruciais para a recarga hídrica da bacia. As sementes passam por análise técnica antes de serem usadas diretamente no reflorestamento ou enviadas a viveiros parceiros para a produção de mudas.

Com o apoio de 10 viveiros em Minas Gerais e Espírito Santo, o projeto tem ampliado significativamente a produção de mudas. Além disso, o processo gera oportunidades econômicas para as comunidades, com a comercialização de produtos florestais não madeireiros, como sementes, usadas para artesanato e medicamentos.

Próximos passos 

A restauração florestal na bacia do Rio Doce segue em ritmo contínuo, com a meta de recuperar 40 mil hectares de florestas nativas e 5 mil nascentes até 2030. Produtores rurais de 89 municípios podem se inscrever no Edital de Adesão de Produtores Rurais, que permanece aberto.

Os agricultores que se propõem a recuperar as áreas de sua propriedade, em especial, nascentes, mananciais e fontes de água, são recompensados financeiramente. Até o momento, R$ 11,05 milhões foram pagos a produtores rurais na bacia do rio Doce para recuperação de nascentes e APPs.

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