O objetivo é conhecer e valorizar experiências e boas práticas de educação e revitalização de bacias
Com a finalidade de construir de forma colaborativa o Programa de Educação para Revitalização da Bacia do Rio Doce, a Fundação Renova levantou, por meio de uma chamada, experiências e conhecimentos relacionados à educação, proteção e revitalização de bacias hidrográficas. O objetivo foi conhecer e valorizar experiências e boas práticas que acontecem na Bacia do Doce ou fora dela e estão relacionadas a processos de educação e revitalização de bacias. Esse trabalho irá resultar em um encontro de trocas destes saberes e servirá de inspiração para elaboração do Programa de Educação para Revitalização da Bacia do Rio Doce.
Serão selecionadas 40 boas práticas que participarão do Encontro de Prosa e Saberes para a Revitalização da Bacia do Rio Doce. | Foto: WEVERSON ROCIO
Ao fim das inscrições, no dia 31 de agosto, a Fundação Renova havia recebido 66 experiências, de mais de 36 municípios, sendo 16 atingidos pelo rompimento, 8 de outras cidades ao longo da bacia do Rio Doce e 12 de municípios pertencentes a outras bacias hidrográficas. Participaram não só pessoas físicas, mas também organizações de diversos setores da sociedade, como: AMDA, Instituto Terra, CPCD, UFVJM, UNI-BH, Cáritas – Colatina, Associação de Pescadores e Amigos do Rio Doce (APARD), Associação Ecológica Brigada Sete Salões, Fundação Relictos de Apoio ao Parque Estadual Florestal do Rio Doce, Legado das Águas – Votorantim, Instituto Elos, Instituto Pelo Bem do Planeta, Prefeitura de Raul Soares, Oficina de Imagens, Osquindo, Instituito EcoEduc, Associação de Plantadores de Água de Alegre/ES, IBIO, IEF – MG, CONSEP – Belo Oriente/MG, Instituto Soledade – Munhuaçu/MG, Nativa Sociambiental, Igreja Católica de Ipaba-MG, Fazenda Ecológica de Guarapari, entre outros.
De todas as inscrições, 40 experiências serão selecionadas para ser apresentadas durante o Encontro de Prosa e Saberes para a Revitalização da Bacia do Rio Doce, entre os dias 27 e 28 de setembro, no Parque Estadual do Rio Doce. Além disso, elas subsidiarão a elaboração do Programa de Educação para Revitalização da Bacia do Rio Doce e serão publicadas em um livro.