O objetivo dos Centros é informar, de forma clara e didática, as ações de reparação
Nem sempre é fácil entender o caminho que tem sido percorrido durante a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. São 42 programas e ações complexas que vão do reassentamento das famílias atingidas, em Minas Gerais, ao monitoramento da fauna marinha, no Espírito Santo. Levar informações claras e precisas à população é um dos deveres da Fundação Renova e, para isso, estão sendo montados Centros de Informação Técnica (CIT) em Mariana e Governador Valadares, em Minas Gerais, e em breve no Espírito Santo.
Em Mariana, o CIT fica na praça Gomes Freire e ganhou o nome de “Casa do Jardim”. A montagem da infraestrutura está programada para terminar no fim de julho e, ainda em agosto, ele deve ser aberto ao público. Lá, qualquer pessoa que tenha interesse em saber mais detalhes ou entender o trabalho feito pela Fundação terá acesso a maquetes em 3D, jogos interativos e documentários. O objetivo é deixar as informações o mais claras, acessíveis e didáticas possível.
A implementação do CIT de Governador Valadares está no momento das oficinas. Nelas, comunidade, poder público, órgãos ambientais, universidades e a Fundação Renova constroem, coletivamente, as possibilidades para o uso do espaço. “Essas reuniões são muito importantes para fundamentar o projeto de acordo com as demandas de cada região. Em Valadares, por exemplo, já conseguimos entender a importância do Centro para fomentar a cultura da cidade. Em Mariana, o CIT servirá também para abrigar oficinas e treinamentos”, explica Cirlene Furini, do Núcleo Integrado de Engajamento da Fundação Renova. Em GV, o próximo encontro acontece no dia 28 de junho. A elaboração dos espaços conta com a assessoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).