Financiado pela Fundação Renova, o grupo formado por 9 pessoas teve a oportunidade de expor seus produtos e participar de cursos de capacitação profissional
Um grupo de artesãs de Regência e Povoação (ES) teve a oportunidade de participar da Feira Nacional de Artesanato, considerada a maior do gênero na América Latina, realizada este mês em Belo Horizonte (MG). Financiadas pela Fundação Renova, nove profissionais puderam expor seus produtos e participar de cursos de capacitação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A ação faz parte das atividades do programa de Fomento à Economia Local, que atua no estímulo a novos negócios, geração de empregos e leva novas perspectivas para a população das regiões atingidas.
De Regência participaram artesãs do grupo de costura Pimenta Nativa e do Grupo Eliarte. Uma delas, Maria Helena Ribeiro fala da experiência de participar da feira: “Para mim e para as minhas colegas foi uma coisa maravilhosa. Abriu nosso horizonte. Além de expor e vender nossos produtos, fizemos cursos e aprendemos muita coisa. Vamos poder levar o que vimos para novos trabalhos na nossa região”, afirma.
Além de ser uma oportunidade de vendas, a feira é um espaço de contato profissional para o expositor e ainda oferece ao artesão uma programação de cursos e consultorias. Para Alexandra Silva, do grupo Artes e Bordados, de Povoação, a feira proporcionou uma troca de conhecimentos com outros artesãos: “É uma oportunidade muito grande. É muito importante aprender novas técnicas e conhecer outras culturas, como a do pessoal do Maranhão”, alegra-se.
A cada edição da Feira Nacional de Artesanato são montados cerca de 1.200 estandes, com participação de 7.000 expositores e um público médio de 180 mil visitantes. As vendas giram em torno de R$ 90 mil.
Estímulo à economia
O programa Fomento à Economia Local da Fundação Renova já mapeou, ao longo da bacia do Rio Doce, as vocações e as potencialidades econômicas de cada cidade e capacitou mais de 115 profissionais. Entre as iniciativas do programa, destaca-se o fundo Desenvolve Rio Doce, que irá financiar no Espírito Santo, em condições especiais, um universo de 500 empresas, com um aporte inicial de R$ 10 milhões para capital de giro.